Poder Legislativo aprova projeto denominando nove ruas com nome de pessoas que fazem parte da história do Bairro Santa Catarina

por bruna — publicado 25/02/2016 07h55, última modificação 10/10/2022 11h29

 

Mais um momento especial e emocionante foi registrado na sede do Poder Legislativo de Getúlio Vargas na quinta-feira, 30 de setembro. O motivo foi o Projeto de Lei Legislativo nº 003/2021, onde a Mesa Diretora dispôs sobre denominação de ruas, localizadas no Loteamento Felliccita, bairro Santa Catarina, em Getúlio Vargas. Nove ruas foram nomeadas e assim personalidades do Município foram homenageadas. No plenário estiveram presentes autoridades, além de amigos e familiares dos homenageados.

As ruas ficam denominadas: Rua Dr. Gessé Luiz Granella; Rua Olina Maria Rigo; Rua Eduardo Pereira; Rua Mario Freitas Arruda; Rua Dorvalino Rigo; Rua Celso Airton Beck; Rua Guilherme Vicenzi; Rua das Hortênsias; Rua Ambrósio Falkoski.

O projeto foi aprovado por unanimidade.

 

Homenageados

A Rua A, por indicação do vereador, Dinarte Afonso Tagliari Farias, recebeu o nome de Rua Dr. Gessé Luiz Granella. Nascido em Getúlio Vargas, em 18 de outubro de 1936, concluiu o curso de Odontologia na PUC-RS em 1964. Granella trabalhou inicialmente em Porto Alegre onde residia por um ano e meio e retornou a Getúlio Vargas em 1966, sendo o segundo Dentista formado a atuar na cidade na época. Exerceu esta profissão por interruptos 54 anos em nossa cidade. Foi Homenageado no ano de 2011, pelo Conselho Regional de Odontologia, na cidade de Erechim, pelos longos anos de atividade profissional competente, ético e humanitário, servindo de exemplo as novas gerações. Casou-se com Maria Salette Munaretto Granella em 1967, e desta relação com 53 anos de duração, teve dois filhos Leandro e Carla e um neto Bruno. Foi membro ativo na comunidade , tendo sido o Rotariano mais antigo do Rotary Clube local, com 53 anos de participação. Também foi Presidente do Tênis Clube Getuliense e Presidente do Hospital São Roque por 29 anos. Atividades estas de forma benemérita sem quaisquer remuneração.

A Rua B, por indicação da edil, Ines Aparecida Borba, ficou nomeada como Rua Olina Maria Rigo.  Nascida em 15 de novembro de 1945, Olinda é natural de Getúlio Vargas, casou-se com Ernesto Mário Rigo, com quem teve dois filhos, Marlete e Daltro, depois foi avó de Vanessa, Tiago e Roberta. Devota do Cônego Olejnick, trabalhou muitas vezes de forma voluntária pela comunidade, fez parte de equipes de liderança nas comunidades Linha Vanini, Santa Lucia, também no conselho da Igreja Matriz Imaculada Conceição, no bairro São Cristóvão. Juntamente com o Irmão Taciano e sua amiga Sirlei, fundaram a Pastoral da Saúde de Getúlio Vargas. Olina, faleceu aos 73 anos, em 22 de janeiro de 2019.

A Rua C, através de indicação da veradora, Dianete Maria Rampazzo Dalla Costa, passa a se chamar Rua Eduardo Pereira, em homenagem ao homem conhecido por sua forte atuação junto a Polícia Civil de Getúlio Vargas. Eduardo nasceu em 16 de outubro de 1936, em Getúlio Vargas, foi casado com Joana Pereira, com quem teve três filhos, Ivete, Ivanir e Ione. Trabalhou como pedreiro, prestou serviço militar, trabalhou como motorista de caminhão, operador de máquinas, e cedido pela Prefeitura Municipal atuou junto a Delegacia de Polícia, onde por muitos anos prestou seus trabalhos, muitas vezes ocupando o cargo de escrivão e se destacando nas investigações e soluções de problemas. Recebeu como reconhecimento diversas menções honrosas como a Placa de Ouro e após seu falecimento, foi homenageado pelo então delegado, Gerson Fraga, pelo trabalho prestado à Polícia Civil.

A Rua D, por indicação do edil, Sérgio Batista Oliveira de Lima, agora chama-se Rua Mario Freitas Arruda. Nascido em 27 de fevereiro de 1939, Mario é natural de Coxilha. Casou-se com Idilia Giacomazzi, com quem teve dois filhos, Raquel Eloisa e Joel. Trabalhador e sempre sonhador, Mario idealizou vários eventos como rodeios beneficentes, contribuindo com a Escola Mathias Lorenzon. Realizou eventos trazendo laçadores de muitos municípios, sempre com êxito em suas atividades. Em 2001, perdeu seu filho, Joel e em 15 de julho de 2012 veio a falecer.

Rua E, recebeu o nome de Rua Dorvalino Rigo, através de indicação do vereador, Paulo Dall Agnol. Dorvalino nasceu no dia 21 de agosto de 1936 no distrito de Capoerê, Erechim, aos 18 anos mudou-se para Getúlio Vargas aonde construiu sua vida. Inicialmente foi proprietário de uma descascadora de arroz no Bairro Santa Catarina. Após alguns anos criou a empresa Artefatos de Cimento Dorvalino Rigo com a qual prestava serviços de construção civil e melhorias no cemitério. A empresa evoluiu e passou a ser chamada Marmoraria Rigo a qual hoje, após mais de 50 anos ainda presta serviço a comunidade Getuliense e região. Sempre apresentou um grande amor e interesse pelo agronegócio, mas em especial pela natureza e todos elementos que a ela estão ligados. Aos 24 anos casou-se com Maria Janete Chiarelotto com quem teve duas filhas, três netas e uma bisneta. Na vida comunitária foi atuante, reconhecido e tido como um líder e um conselheiro. Iniciou o movimento para a implementação e criação do Bairro Santa Catarina, o qual leva esse nome por sua sugestão. Com o apoio de membros da Comunidade iniciou a construção da primeira sede do Bairro a qual destinou recursos próprios em um primeiro momento. Foi presidente dessa Bairro por muitos anos e em seguida assumiu outros cargos na Diretoria. Faleceu no dia 01 de novembro de 2020.

A Rua F, foi nomeada por indicação do edil, Nilso João Talgatti, como Rua Celso Airton Beck. Celso, filho de Milton e Berta que fazem parte do primeiro grupo de moradores do Bairro Santa Catarina. Nasceu em 9 de agosto de 1965, em Getúlio Vargas. Casou-se com Nilvete Beck, com quem teve quatro filhas, Miraci Marie, Emanielle Alexandra, Ketlin Paula e Emely Jaqueline. Trabalhou sempre prestativo na comunidade e foi um dos primeiros comerciantes do Bairro Santa Catarina. Faleceu no dia 19 de julho de 2006.

Rua G, por indicação do vereador, Jeferson Wilian Karpinski, passa a se chamar Rua Guilherme Vicenzi. Guilherme nasceu em Caxias do Sul no dia 30 de janeiro de 1915, mudou-se para Getúlio Vargas em 1921, com apenas seis anos para trabalhar na agricultura. Já adulto, casou-se com Clarinda Ida Morandini, com quem teve oito filhos. Em 1963 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, atual Sutraf. Em 1973 foi subprefeito de Rio Toldo. Faleceu em 2008, aos 92 anos.

Rua H, recebeu o nome de Rua das Hortênsias. Flor símbolo de devoção, coragem, determinação, dignidade, pureza de sentimento e elevação espiritual. De um lado, a hortênsia é associada a exuberância, devido a sua elegância e abundancia de pétalas, e, por outro, tem relação com o estado de gratidão e prosperidade.

A Rua I, recebeu o nome de Rua Ambrósio Falkoski, por indicação do edil, Domingo Borges de Oliveira. Ambrósio, nascido em 20 de abril de 1943, em Getúlio Vargas, foi casado com Sheila Terezinha Falkoski, com quem teve seis filhos, sete netos e três bisnetos. Empreendedor, montou um depósito e distribuidora de bananas, iniciando em Erechim e retornando para Getúlio Vargas em 1970, que não perpetuou. Em 1971 montou uma casa de Carnes (Açougue), e trabalhou por quase 10 anos; Posteriormente construindo uma sala própria, onde trabalhou com seu açougue até 1999, quando foi diagnosticada a doença que tiraria sua vida, afastando-se para seu tratamento médico.  Na comunidade Getuliense, sempre atuante e muitas vezes sem que ninguém soubesse o que ele fazia, como por exemplo ajudar por muitos anos o Lar da Menina, isto entre tantas outras entidades que ajudava anonimamente. Foi sócio fundador e colaborador financeiro do Lar dos Idosos; Foi Sócio fundador do CTG Getúlio Vargas, Pois era apaixonado pela lida campeira, fazendo parte de vários quadros de laçadores, e participando de torneios de tiro de laço por muitos anos. Foi colaborador na formação do bairro Navegantes, sempre colaborador das Festas da Comunidade Navegantes, desde o tempo em que se fazia as festas em meio a uma plantação de Eucaliptos, participou de várias diretorias, envolvendo-se diretamente na construção da sede com Igreja e salão de festas. Ambrósio faleceu em 17 de dezembro de 2000.