Legislativo de Getúlio Vargas apoia ações pelo Dia Nacional de Doação Órgãos

por bruna — publicado 25/02/2016 07h55, última modificação 10/10/2022 11h29
O Brasil é o primeiro país do mundo em número de transplantes de órgãos feito pelo sistema público de saúde

 

O dia 27 de setembro é o Dia Nacional de Doação Órgãos, e o Poder Legislativo de Getúlio Vargas há anos aborda este assunto, abrindo espaço para debates no plenário da Casa e apoiando ações que contribuam com a disseminação de informações sobre esse ato de amor ao próximo. O mês de setembro, denominado “Setembro Verde” é mais um momento para falar de saúde e trazer informações necessárias à comunidade.

Através de um ato simples, a colocação de um cartaz na fachada do prédio da Câmara Municipal, o Poder tenta lembrar que doar órgãos é doar vida a alguém. Além disso em 2019, a Casa aprovou por unanimidade o Projeto de Lei Legislativo n.º 004/19, de autoria do então vereador, Paulo Cesar Borgmann, que instituiu o dia 19 de novembro, Dia Municipal do Leonismo e o Dia Municipal de Doação de Órgãos, no âmbito do Município de Getúlio Vargas.

O dia 27 de setembro, Dia Nacional de Doação Órgãos é a data para celebrar a solidariedade, a empatia e, acima de tudo, a vida. O Brasil é o primeiro país do mundo em número de transplantes de órgãos feito pelo sistema público de saúde e o objetivo da campanha Setembro Verde é conscientizar as pessoas de que é preciso falar sobre esse assunto. De acordo com informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgados pela Agência Brasil, apesar de a taxa de notificação de potenciais doadores de órgãos ter aumentado 13% no primeiro semestre de 2021, a taxa de doadores efetivos caiu no mesmo percentual (13%). A queda se deve à perda de 24,9% na taxa de efetivação da doação.

Segundo o editor-chefe do Registro Brasileiro de Transplantes(RBT) e membro do Conselho Consultivo da associação, Valter Duro Garcia, o que explica a queda é o aumento de 44% na taxa de contraindicação, em parte pelo risco de transmissão de covid-19 ou pela dificuldade de fazerem o teste PCR para a detecção da doença ou para obter o resultado rapidamente. A queda do número de transplantes também pode ser atribuída à queda no número de leitos disponíveis para esses pacientes, em decorrência do aumento dos casos de covid e a necessidade de mais leitos para internações tanto nas enfermarias quanto nas unidades de terapia intensiva (UTI).

Lembre-se, converse com sua família. A comunicação é essencial para que o bem continue sendo feito. Doe órgãos. Doe VIDA!