Câmara realiza Audiência Pública sobre alienação do Campo de Aviação
A Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas está convidando toda a comunidade para participar da Audiência Pública a ser realizada na próxima segunda-feira, 28 de dezembro, às 19h30min, na Sede da ACCIAS, onde será debatida a possível alienação do campo de aviação.
A solicitação para a realização do evento, que tem como objetivo tratar sobre a possível alienação do campo de aviação da cidade, foi feita pelo Vereador Dinarte Afonso Tagliari Farias, através do Requerimento nº 008/2015, apresentado na última Sessão Ordinária realizada no dia 17 de dezembro. A sugestão foi aprovada por unanimidade.
Segundo o Vereador Dinarte Farias, a área superficial total declarada na matrícula do campo de aviação é de 296.475,00m² ou 29,64ha, e a área superficial total segundo levantamento do setor de topografia da Prefeitura é de 326.352,02m² ou 32,63ha, sendo a área superficial da pista do aeródromo de 87.046,21m² ou 8,70ha, ou seja, uma pista de cerca de 1.200 metros de comprimento por 57 metros de largura. A pista deste campo de aviação é considerada uma das melhores do Estado, tendo ainda 8 metros de aterro bem compactados.
Conforme explicou o vereador, em 28 de novembro deste ano, a presidência da Câmara de Vereadores recebeu do Prefeito de Getúlio Vargas, Pedro Paulo Prezzotto, resposta ao ofício nº 389/15, referente à utilização do antigo campo de aviação, onde informa que “a atual Administração tem interesse de alienar a referida área com o intuito de adquirir outra para fins de instalação de novo Distrito Industrial”. O ofício justificou que “tal medida se dá pela razão da existência de um processo indenizatório em face do município (Processo nº 05/1.08.0001468-0), referente à época de locação da área para uma empresa, querendo, assim, evitar novas demandas”.
Dinarte informou que fora procurado por várias pessoas sugerindo que o campo possa ser utilizado para escola de aviação, aeromodelismo, kart e motocross. Todos os vereadores se manifestaram favoráveis à solicitação de Dinarte e foram unânimes em defender a não alienação da área.